Que Rio Grande do Sul queremos? Que Brasil queremos?
O Governo do PMDB, no Rio Grande do Sul, tem tomado medidas bastante radicais recentemente. Corte de salários do funcionalismo público, fechamento de fundações e órgãos ambientais, ameaças de privatizações, etc.
O Estado nunca é mínimo. Ou existe algum Estado mais forte que os EUA? O
Estado mínimo que a política do PMDB preconiza é mínimo em participação
social. Mas do ponto de vista do exército (das Forças Armadas), da
polícia, do judiciário, de um sistema religioso (cristão), do sistema de
financiamento de indústrias e do agronegócio, o Estado precisa ser
forte.
O Estado não lucra, logo ele realoca recursos.
Então, para onde iria o dinheiro extra que está sendo gasto? Vai para
pagar a dívida (teoricamente). E depois? Será para reforçar as instituições acima citadas.
Observem as estruturas
colonialistas de formação da economia, do Estado, dos políticos... é
óbvio que a tentativa é de mantê-las intactas.
A leitura que faço
é que hoje, é que como a nossa indústria não é apenas de base, para economia industrial um
mercado interno fortalecido
Primeiro, qual o tamanho que a classe
trabalhista pode ter (pois é ela que, através da política busca a
valorização salarial, que é o que fomenta o mercado interno).
Segundo,
um choque de civilizações: os imigrantes, os negros, os indígenas. Mas
isso não no aspecto cultural (apenas), mas na distribuição de
propriedades: que tipo de status deve se dar às terras quilombolas e
terras indígenas? Por que não seguir o modelo de distribuição de terras
dadas aos imigrantes?
O Brasil só vai avançar quando essas
questões forem resolvidas. As estruturas coloniais estão aí, mesmo com
as suas contradições.
favorece muito mais do que essa economia
simplista de exportação. Mas o fortalecimento desse mercado interno
enfrenta dois desafios:
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